A avó, pequenina
Dobrava folhetos em cima da saia da prima
Colava cartazes de selos de cobra em todos os andares
De baixo
E pregava pregos sozinhos nos sapatos escuros
A avó, pequenina
Comia cigarras lentas da saia da prima
Colava flores nos pigmentos associados
E beijava homens negros nas solas dos lares
‘El otro dia queria un Yan, pero no estabas’
It took combined efforts of the 3 genuis
2 comments:
Célia,
de ti nada sei senão este poema. E já tenho vontade de conhecer a tua escrita. Este poema fascina-me. Porque me permite entrar num mundo de esssência e de gestos. De silêncio e de vozes insepultas. Um mundo de fantasmas e de gestos quotidianos. Escreve, Célia, quem quer que sejas! Até agora só tu visitaste o meu blogue. As restantes visitas foram de AMIGOS, prata da casa. Deixa que te considere um deles. A tua escrita é magnífica, mulher!
Ai mulher, que talento.....
Não desistas nunca!
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